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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

ANO 2000 DE CAMISA NOVA


Se o ano de 2000 não foi um ano de glória para o tricolor - 11° na Copa João Havelange, 2 ° no baiano e eliminação precoce na Copa do Nordeste - pudemos contar com alguns jogadores conhecidos e aprovados nacionalmente. Dentre os que vestiram as camisas expostas neste post podemos lembrar de Jorge Wagner, Nonato, Reginaldo Nascimento, Bebeto Campos, Jefferson, entre outros.
Em termos de uniforme, a Penalty foi conservadora na camisa branca, qua ganhou gola polo azul e detalhes vermelhos nas barras das mangas; e pela primeira vez desde que chegou ao Bahia ela usava numeração na cor vermelha às costas. Já a camisa tricolor foi abandonada para dar lugar à camisa predominatemente azul, que não foi a terceira camisa, mas sim a segunda. Esta gerou polêmica e não agradou a todos. O azul royal predominava, intercalado por listras brancas e detalhes vermelhos nas golas e grandes faixas vermelhas nas laterais e nas mangas. Quando não havia patrocínio estampado, até dava para engolir, mas para o Brasileirão, quando passou a ser estampado Novo Palio ou Novo Marea por exemplo, o desastre foi total. O retângulo branco com o nome "vazado" azul poluia totalmente o visual. Outra peculiaridade foi a manutenção de um uniforme branco tipo "supporter" com uma faixa vermelha na manga "impressa" no próprio tecido. Desta vez, ao contrário dos anos anteriores, a versão "supporter" (mais barata e mais simples) era diferente da versão "de jogo".
Essa camisa estreou ainda em 99, porém sem patrocínios. Naquele emocionante 4x4 contra o Goiás no Serra Dourada, pela Série B daquele ano, por exemplo, o Bahia já envergava este modelo.
E por falar em patrocínios, o Bahia deixava a Hyundai porém continuava sendo apoiado por uma montadora, desta vez a honra coube à italiana Fiat (patrocínio este que perduraria até 2002).
Alguns confrontos memoráveis foram travados com esssas camisas, dentre os quais um contra o Flamengo na Fonte Nova vencido por 4x1 pelo Bahia com três gols de Jajá (lembram do ataque Jajá e Dedé???) e dois contra o Vasco, pela Copa João Havelange, 3x3 na Fonte (com show de Romário) e 3x2 para o tome carioca em São Januário, com o Bahia perdendo pênalti com o jogo 1X1 e a consequente eliminação do tricolor. De interessante, a incomum fórmula de disputa do Brasileiro daquele ano, em que cruzavam nas oitavas de final os doze primeiros colocados da primeira divisão (dentre eles o tricolor), com os três primeiros da Segundona - Paraná, São Caetano e Remo - além do campeão da Terceirona, o Malutrom.

Modelo "supporter" (note as faixas vermelhas nas mangas que a diferneciavam do modelo tradicional


Equipe de 2000

Uniforme 2 sendo usada na comemoaração pela conquista do campeonato baiano de 2001

terça-feira, 15 de setembro de 2009

1998, A PRIMEIRA CAMISA COMEMORATIVA

Em 1998, a Penalty mais uma vez inovou: pela primeira vez na história do Bahia, o clube lançava (e usava) um uniforme comemorativo. Como não poderia deixar de ser, este modelo era alusivo à maior conquista da história tricolor, o título brasileiro de 88, que naquela ano completava 10 anos.

A camisa em si não trouxe nada de novo em termos de design e, consequentemente, não fez jus à grandiosidade da conquista à qual ela homenageava: camisa branca bem simples, com detalhes em azul; gola pólo e punhos das mangas (na versão manga curta) com detalhes tricolores, número 10 à frente e às costas (referência aos 10 anos da conquista) e o nome “E.C. Bahia” às costas, no local normalmente reservado ao patrocínio. Era vendida em versões de manga curta e manga longa. Nas mangas, mais detalhes: na direita, a inscrição “10 anos Campeão Brasileiro 1988” e na esquerda uma bandeira do Brasil bordada. Nas camisas vendidas em lojas, um bottom preso à gola era fornecido como brinde, onde dentro dele vinha o escudo do Bahia escrito "Bahia 10 anos campeao brasileiro 1988 - Penalty" ao redor do mesmo.

Em campo, essa camisa estreou contra o CSA, num jogo pela Copa do Nordeste de 98, numa noite de quinta-feira na Fonte Nova (deu Bahia 2x0). Infelizmente, ficaremos devendo as fotos da camisa em ação.

Se não foi uma das mais primorosas camisas que a Penalty fez para o Bahia, o lançamento dela valeu mais pela jogada de marketing e pela novidade, já que era uma peça lançada principalmente para o torcedor, ou seja, um foi um lançamento puramente mercadológico. Mas valeu pelo ineditismo de uma camisa comemorativa.



quinta-feira, 3 de setembro de 2009

PENALTY - PARTE 2



Em 98, depois de 3 temporadas com a mesma camisa (a mesma desde a sua estréia no tricolor), a Penalty renovou os uniformes do Bahia, promovendo mudanças que, mais uma vez, seriam marcadas pelas inovações. Na camisa branca, saíram as listras horizontais na barriga e entraram duas faixas (uma azul e outra vermelha, mais fina) acompanhando toda a extensão dos ombros e indo até às mangas. No uniforme 2, a inovação contou com uma dose maior de ousadia: as inéditas e largas listras diagonais, vermelhas e azuis, intercaladas por finas listras brancas. A boa qualidade dos tecidos (um “jacquard”, segundo nosso amigo Ronei) se manteve nestas novas camisas, com as já tradicionais marcas-d´água em degradê. As inovações não pararam por aí: pela primeira vez, a Penalty adotava seu logotipo e o escudo do clube em alto relevo flocado (aveludado). Pensando no torcedor, ela fabricou uma versão mais barata da camisa (conhecidas hoje como “suporter”), com tecido mais simlples em relação à camisa "de jogo" e escudo e logotipos apenas pintados no tecido, como forma de popularizar a camisa entre os torcedores. É possível perceber a diferença entre os dois tecidos numa das fotos abaixo.

No ano seguinte, em 99 (até a metade da Série B), a camisa manteve o mesmo lay-out, com apenas uma mudança bastante sutil: a fonte dos algarismos da numeração às costas, que passou a ter um visual mais arredondado, com o logotipo da empresa ganhando maior destaque dentro do algarismo.

A boa qualidade das camisas também se revelava nos detalhes, como o nome “E.C. Bahia” bordado atrás da gola e a presença do escudo tricolor até mesmo na etiqueta interna, presentes já na versão anterior

Lembro que a estréia dessa camisa ocorreu na Fonte Nova, num BA-VI, de forma bastante inusitada: os jogadores adentraram ao campo a bordo de 3 vans H100 da Hyundai, numa criativa forma de promover a marca da montadora coreana, que também estreava sua marca nas novas camisas naquela oportunidade.

Vestindo estas camisas, o Bahia passou por um dos momentos mais vergonhosos da sua história, como a péssima campanha na Série B de 98 (quase rebaixado à Série C) e o papelão protagonizado junto ao rival no episódio da final do campeonato baiano de 99. O título baiano de 98 amenizou a passagem dessa camisa no Bahia.

Acima, a diferençao na tipografia entre 98 (esq) e 99 (dir)


Acima, é possível perceber a diferença entre os tecidos das camisas "de jogo" e a "de tocedor" (clique na foto para aumentar)


Fábio Baiano vestindo a camisa branca em 98 (com Marquinhos ao fundo)


Time campeão baiano de 98