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domingo, 19 de dezembro de 2010
BLOG SHOW DE CAMISAS
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quinta-feira, 4 de novembro de 2010
CAMISA VERMELHA: A FÚRIA TRICOLOR

Apelidada pelo clube de "Fúria Tricolor", ela estreou no jogo contra o Coritiba, em Pituaçu. A exemplo de 2007, quando o Bahia também estreou um terceiro uniforme, o Bahia empatou um jogo em casa na estréia da camisa, com direito a penalty perdido pelo artilheiro do time. Coincidências do futebol.
Quanto à camisa em si, está sendo um caso de amor ou ódio: muita gente tem gostado da camisa, ao passo que outras pessoas tem odiado. Não tem meio termo. Na opinião do blog, a camisa está linda, muito bem concebida. O layout da camisa é inédito, fato raro na Lotto, que tem o péssimo costume de adaptar seus lay-outs padronizados que já saíram de linha na Europa. Ponto pra fornecedora. Outra novidade é a tipografia da fonte dos números às costas, também inédita (e de bom gosto, diga-se de passagem). O que mais chamou a atenção, ademais da cor, foi a gola. A "imitação" de gola polo, aplicada na própria camisa, não é uma coisa inédita em se tratando de camisas de futebol - o próprio Bahia já suou uma camisa assim em 2007, na época da Diadora - mas caiu muito bem no conjunto da camisa. A extremidade das mangas e a barra da camisa vieram com detalhes em amarelo, e o logo da Lotto nas mangas veio em azul. Atrás, na gola, a inscrição "Fúria Tricolor" e, logo abaixo, duas pequenas bandeiras da Bahia e da Espanha completam o visual
Enfim, no conjunto da obra, ainda mais formando com o calção e meião, a camisa ficou perfeita. O único porém, fica por conta do logotipo do patrocinador master. Não precisava ser gigante daquele jeito (o rival, também patrocinado pela mesma empresa, tem um logotipo de tamanho compatível com a camisa).
A repercussão da camisa também foi forte dentre os colecionadores e apreciadores de camisas de futebol, mesmo entre os não torcedores do Bahia. Veja, por exemplo, os debates no Minhas Camisas e no blog uruguaio Todo sobre Camisetas.
Enfim, a camisa tem tudo pra virar um sucesso de vendas e ser uma das cmaisas mais marcantes que o clube já teve.



segunda-feira, 18 de outubro de 2010
ENTREVISTA DO "CAMISA DO BAHIA" AO ESPORTE INTERATIVO
O blogueiro, Thiago Zanetin, conheceu o blog através do post da camisa vermelha de 64, gostou do trabalho e resolveu bater um papo conosco, onde falamos não só das camisas e de nossas coleções, mas também sobre a situação atual do Bahia dentro e fora de campo e da nossa visão de torcedor sobre o time. Interessante foi ver que tanto o blog quanto seu autor não são baianos, muito menos torcedores do Bahia, ou seja, não se encaixam no público alvo do nosso blog, mas ainda assim conheceram e gostaram do que viram por aqui.
Fica aqui, publicamente, nosso agradecimento ao Thiago e ao pessoal do Esquadrão Interativo pela oportunidade e reconhecimento. Valeu, galera!!!
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
2009: A LOTTO E A PROFUSÃO DE PATROCÍNIOS


Chega o ano de 2009 e crescia e expectativa pela nova coleção da Lotto para o tricolor. O Bahia respirarava o que deveriam ser novos ares, com novo presidente e um gestor profissional para o futebol, contratado a peso de ouro oriundo do arquirrival do tricolor. No evento de lançamento, muita festa, presenças ilustres com a do craque Daniel Alves e insatisfação imediata com o marketing do Bahia que resolveu mudar o escudo do clube, usando uma horrível bandeira tremulante e desfigurando nosso maior símbolo. Outro fato atípico e muito comentado foi o ex-presidente rubronegro vestindo uma camisa nova da Lotto que mal caberia em 1/3 do seu corpanzil... Hilário! Fora o fato de que o lançamento das camisas aconteceu no dia 30 de Junho, exatamente na virada do 1° para o segundo semestre!!! Ou seja, o time começava o brasileirão jogando de camisa velha e terminava jogando de camisa nova (veja fotos do lançamento aqui)
No que concerne às camisas, embora muitíssimo simples, toda branca, inclusive a gola, um friso em relevo também branco na altura do peito que na manga passava a ter uma "dupla face" interna em azul, a camisa agradou. Pela primeira vez em muitos anos, a camisa branca não tinha nenhum detalhe azul ou vermelho. Material de primeira qualidade e, na primeira remessa, sem patrocínio master o que a deixou mais elegante. A tricolor foi um pouco mais polêmica. Na verdade, era bicolor, com listras largas em azul e vermelho com o branco ficando relegado apenas a gola redonda, que tinha uma leve assimetria, deixando um dos ombros vermelhos inteiramente. Sozinha, não impressionou muito, mas, no conjunto com short azul e meiões vermelhos tornou-se bastante imponente e terminou caindo no gosto da galera. Vistas lateralmente, as camisas aparentavam ser inteiramente vermelhas de um lado ou inteiramente azuis de outro, dando um efeito semelhante à uma camisa do Paraná Clube, por exemplo. Todas elas tinham um logotipo da Insinuante no peito (na listrada, vinha dentro de uma caixa branca de gosto duvidoso, que quebrava a harmonia das listras).
No decorrer do ano, foram inúmeros os patrocínios usados pelo tricolor, muitos deles temporários, o que nos dava uma camisa diferente a cada três ou quatro meses (e que leva qualquer colecionador à loucura! Rsrs). Primeiro, o pequeno símbolo da Insinuante no peito, e o Vedacit nas mangas, presentes desde o lançamento; depois, tivemos City Park Brotas e City Park Acupe, que eram empreendimentos da OAS e que estamparam suas marcas em apenas 4 jogos cada, sempre em casa (por este motivo, só foram aplicados na camisa branca); tivemos também um patrocínio relâmpago da Diagnoson, que só foi usado no jogo contra o Figueirense fora de casa; depois, já em 2010, a OAS passa a estampar sua marca na frente, como patrocinador master e o “IN” passa para as mangas; e finalmente, não satisfeita com o tamanho de seu logotipo, a OAS resolve agigantar sua marca na camisa, estampando um patrocínio meio que desproporcional. Isso sem falar no BMG, usado nos ombros apenas nas finais do baianão, 2010 e do Incomaf, onipresente nas costas da camisa. Ufa! Chega de tanto patrocínio!
Não tivemos 3° uniforme nessa temporada, depois de 2 anos seguidos, 2007 e 2008, com essa opção alternativa.
Em campo, nada do prometido se cumpriu e o time oscilou entre o meio e a rabeira da tabela, em alguns momentos até sendo ameaçado pela degola para terceirona mais uma vez. No final, entre mortos e feridos salvaram-se todos, até a diretoria que até esta data, ainda deve uma série de promessas não cumpridas ainda manda no Bahia. Cabeça mesmo, só rolou a do antigo mandatário do time de canabrava, que teve vida curta no Bahia.
Veja, na sequência abaixo, as diversas variações de patrocínio que as camisas de 2009 tiveram ao longo de sua existência:

quarta-feira, 18 de agosto de 2010
LANÇAMENTO DAS NOVAS CAMISAS 2010









Com relaçao à camisa tricolor, foi a que mais agradou, ficou linda. Recupera o padrão com listras tricolores, entretanto com um toque de modernidade. Finalmente a Lotto lembrou que o Bahia é um time azul, vermelho E BRANCO, e não apenas azul/vermelho! As faixas vermelhas laterais que avançam para a manga dão uma renovada no consagrado padrão. O corte da manga e a barra diferenciada dão uma boa moldura para o conjunto. A gola voltou a ser "polo redonda" (como no modelo 2008), que embora não seja unanimidade, tem seus méritos e agrada a muitos. Antes do lançamento, diziam que ela teria sido inspirada no modelo de 59, mas vendo-a ao vivo e em cores, ficou muito longe disso. Mas de forma alguma isso tira o mérito da camisa, que ficou realmente bonita e agradável.
Já a camisa branca passou a ter mais detalhes em azul e vermelho, abandonando a monotonia da camisa toda-branca-sem-sal de 2009. A gola, os detalhes das mangas e da barra (divididas ao meio em azul e vermelho) sao bem diferentes e, embora estranhos de inicio, têm tudo para agradar. O único porém sao as finas listras nas laterais. Desnecessárias. Embora discretas, destoam do conjunto que ficaria mais sobrio e imponente sem elas.
No mais, material de excelente qualidade e acabamento impecável, como é costume da Lotto. Triste mesmo foi o gigantismo do patrocínio da OAS, que mancha um pouco a beleza das camisas, sobretudo a branca. E o grande deslize, unânime entre os torcedores, foi o uso da cor preta no patrocínio. A mudança do emblema da Lotto nas mangas, que deixou de ser um quadrado vazado, "limpou" um pouquinho o visual das mangas. Fora isso, foram perceptíveis o aumento de tamanho tanto do escudo quanto do logotipo da Lotto. A tipografia da numeração das costas permanecem inalterados, mantendo o padrão da coleção anterior, bem como as cores (vermelha na camisa branca e branca na camisa tricolor).
Notas do blog Camisa do Bahia: tricolor 8,5; branca 8.
Ficamos, agora, no aguardo da tão falada e esperada terceira camsia, a ser lançada em pouco tempo.
(Comentários de Arilde Junior e Ruy Guimarães - Fotos de Arilde Junior e Ronei)
sexta-feira, 30 de julho de 2010
A CAMISA VERMELHA DO BAHIA
http://en.wikipedia.org/wiki/
domingo, 4 de julho de 2010
2008: SAI DIADORA, ENTRA LOTTO


O ano era 2008. Empolgado com a subida para a Segundona - que proeza!!! - o tricolor muda de fornecedor de uniformes. Sai a italiana Diadora e entra a conterrânea Lotto. A Diadora resolveu sair do mercado brasileiro, dedicando-se à moda casual e a esportes menos tradicionais, como o tênis. Na prática, continuava tudo como antes, pois ambas as marcas eram representadas pela mesma empresa no Brasil (a Filon). A Lotto abocanhou as 3 equipes de maior torcida patrocinadas pela Diadora (Bahia, Atlético-MG e Coritiba - Santo André e Ponte Preta ficariam de fora, retornando um ano depois), além de outras equipes patrocinadas por Puma e Topper (Goiás e Sport), também representadas pela Filon, Numa boa estratégia de mercado, a marca passou a se associar a equipes de grande apelo popular, donas das maiores torcidas de seus estados, independente das divisões que jogavam, como Bahia, Galo, Coritiba, Goiás, Sport, Fortaleza, Paysandu, além de algumas outras de menor expressão.
Depois de muita festa, de desabamento de arquibancada e de terceira camisa usada só em um tempo de jogo, a nova marca chega para se associar a um time que prometia o retorno à primeira divisão. Sem muitas novidades em campo, Fausto, Charles, Ávne - sempre ele nos momentos ruins - e outros "craques" remanescentes da Terceirona, o fiasco foi o esperado e o Bahia, em momento algum ameaçou a liderança do Corinthians ou dos demais integrantes frequentes do G4 na luta pela tão sonhada vaga para a Série A.
Falando na camisa nova, um detalhe que chamou a atenção e gerou controvérsia foi a gola. Tanto a camisa branca quanto a tricolor tinham uma gola diferente. Uma mistura entre gola "careca"ou redonda com gola pólo. Embora diferente, casou bem com o conjunto dando um certo "charme" às camisas. Na branca, nenhuma novidade. Toda lisa com frisos laterais delimitadas por uma costura mais grossa. Patrocínio aveludado enquanto era FIAT, passando a ser silkado quando passou para Insinuante (a FIAT passava a estampar sua logomarca, abandonando a estratégia de anunciar seus lançamentos no mercado nacional, como Fiat Idea, Novo Palio, etc). Já a camisa tricolor voltou a ter as listras brancas mais finas intercalando as azuis e vermelhas, que passaram a ser mais largas, ficando em número de quatro apenas. Completando o design, um friso lateral curvo formava uma moldura para as faixas centrais. Outra sacada legal era a ausência da caixa do patrocínio: a logomarca da patrocinadora foi envolvida por uma discreta moldura azul qua a destacava sem comprometer o conjunto. Para quem não lembra, esse modelo lembrava os da Amddma e da Proonze, que tinham, entretanto, o azul mais encorpado que o da Lotto. Ainda assim, a inspiração foi uma camisa usada na década de 60, que tinha a mesma disposição das listras, usada por pouco tempo. Outro detalhe: a primeira remessa da camisa, inclusive as de loja, tinha tecido mais grosso, com aspecto "trançado", muito parecido com as camisas da Nike originais, as famosas "Authentic". Já a segunda remessa, tanto da home como da away, passou a ser confeccionada com tecido liso, mais fino, repetindo o padrão "supporter" também da Nike. Somente os frisos laterais mantiveram o tecido original.
Enfim, marca decente, camisas corretas e time... precisa falar?



quinta-feira, 20 de maio de 2010
CAMISA DE 88


Infelizmente, estou sem a foto em que ele passa camisa às minhas mãos e, por isso, não a colocarei agora, mas assim que recuperá-la, postarei para vocês.
Jamais poderei agradecer o presente, mas faço essa humilde homenagem exibindo-a aqui. Obrigado, amigão!
domingo, 9 de maio de 2010
2007: UMA CAMISA, UMA TRAGÉDIA - PARTE 2 (A CAMISA AZUL)


O marketing que envolveu o lançamento dessa camisa foi bem sacado: uma enquete feita no site oficial oferecia duas opções de uniformes (que diferiam entre si apenas em alguns detalhes), para serem escolhidos pelo torcedor. Dizem as más linguas que, qualquer que fosse a opção eleita pela torcida, o novo terceiro uniforme já estaria escolhido. Mas o fato de, ao menos, colocar a torcida como "co-participante" da escolha já merece pontos. Mesmo depois de encerrada a enquete, o mistério ainda pairava no ar, pois a camisa escolhida só seria conhecida quando o Bahia adentrasse ao gramado da saudosa Fonte Nova. Vale lembrar que desde desde o ano 2000, quando vestiu a belíssima camisa alusiva aos 500 anos do Brasil, que o Bahia não lançava um terceiro uniforme.
A camisa em si parece que foi feita para encerrar com chave de ouro a parceria da Diadora com o clube, e ser a cereja do bolo do acesso à Série B. O lay-out, em si, seguia o padrão da marca, já utilizado nas camisas 1 e 2: mesmo corte, mesma gola, mesma tipografia e mesmo patrocínio. Era toda azul, com algumas listras verticais em tons mais escuros, em degradê, e uma fina listra vermelha entre elas. Os demais detalhes da camisa, tais como patrocínios, gola, números e barras vinham em dourado.
Esta camisa é, com certeza, a mais bela lançada pela Diadora para o tricolor, e talvez uma das mais bonitas de todos os tempos.
Uma pena o jogo de sua estréia ter sido marcado pela tragédia que marcou uma ocasião que deveria ter sido de festa e comemorações.
A camisa só foi usada nesta partida e, ainda assim, apenas no 1° tempo (depois do penalty perdido por Nonato, a superstição falou mais alto e o time voltou com a tradicional camisa tricolor listrada para o segundo tempo). Após este jogo, ela foi compulsoriamente "aposentada". Não sabemos se a intenção do clube era realmente usá-la apenas no jogo do acesso ou se ela seria usada nos jogos do início do ano seguinte e a tragédia terminou por abreviar sua curta vida. Algum tempo depois, surgiu na internet, em sites de leilão, a versão manga longa dessa camisa, o que nos faz pensar que a camisa poderia vir a ser, sim, usada em mais jogos (se a real intenção fosse usá-la em apenas uma partida, certamente não teriam feito um lote adicional numa versão manga longa, ainda mais que o jogo seria num domingo de novembro à tarde, em Salvador). Enfim, um mistério que talvez nunca desvendaremos. Essa versão manga longa nunca chegou a ser comercializada oficialmente.
Mas com certeza essa camisa marcou, bem e mal, o maior feito do clube nos últimos anos.
segunda-feira, 15 de março de 2010
2007: UMA CAMISA, UMA TRAGÉDIA


A camisa branca era lisa, quase sem detalhes, exceto por duas faixinhas azuis nas laterais, friso das mangas e fundo da gola também azuis. A gola até que tinha um efeito interessante, dando a impressão de duas abas como se fossem de uma gola polo. Cópia fiel da camisa da Roma, também "abastecida" pela marca italiana, só que com cores diferentes. O único "charminho", só perceptível bem de perto, era o patrocínio aveludado da Fiat. Após algum tempo, a Acril passou a estampar sua marca nos ombros e a Onda Tricolor, auto-patrocínio do mal fadado programa de sócios do clube, passou a ilustrar a manga, poluindo um pouco o visual da camisa. Já a camisa tricolor é daquele tipo "ame-a ou deixe-a". Mangas azuis e corpo listrado em vermelho e azul, mais uma vez com a supressão das listras finas brancas. Acho o resultado final interessante, lembrando, levemente, a camisa do Bayern de Munique dos anos 90.
Por questões de estratégia de mercado, a marca abandonava o futebol brasileiro, passando a dedicar-se a outros esportes, como o tênis, e à linha casual. Deixou órfaos, além do Bahia, Coritiba, Atlético Mineiro e Ponte Preta. Depois de 3 anos vestindo o tricolor, fazemos um balanço positivo do resultado dessa parceria. No geral, tivemos uniformes bem feitos e, salvo um ou outro detalhe, de bom gosto, não obstante a padronização de seu lay-out, que tanto falamos nos posts anteriores. A compatriota Lotto chegaria para lhe substituir. A Diadora seria a primeira marca de material esportivo que nunca ganhou um título sequer vestindo o Bahia. Triste fim para uma grande marca.
