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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

CAMISA COM PRAZO DE VALIDADE

Voltando a publicar depois de longo e tenebroso inverno, trazemos as novas e aguardadas camisa da Umbro. Depois de passagens apagadas e conturbadas da Nike e da Penalty, o que incluiu problemas de fornecimento de material para clubes e logistas, além de confecção de uniformes que, se não desagradaram a todos, deixaram boa parte da torcida descontente, seja pelo design, seja pela baixa qualidade dos materiais (caso mais marcante da Nike).
A história Bahia/Umbro começou em 1989, logo após o título brasileiro conquistado pelo Tricolor. Já na Libertadores o Bahia vestiu uniformes da marca inglesa. Por motivos alheios ao nosso conhecimento (há especulações e só), a parceria durou poucos meses, acabando já no campeonato baiano do mesmo ano, mas, ainda assim, deixou saudade na torcida tricolor
Em 2016, a duple firma novo contrato, válido por três anos. A ansiedade foi grande, tendo em vista a excelência da marca em produzir lindos uniformes, além de sempre de qualidade inquestionável.
Ainda que não tenhamos sido surpreendidos pela questão estética, as camisas dão uma amostra de que a Umbro pode fazer.
A camisa branca volta a ter gola e punhos azuis, coisa que as antecessoras não conseguiam fazer. Simples, mas tradicional, esse detalhe fazia falta. As inovações começam pelas listras finas horizontais num tom bem claro de azul na parte frontal da camisa e das faixas laterais em azul royal dividindo frente e costas das camisas. Boa diagramação do escudo, da logo da marca e do patrocíno master, quebrado pelas aplicações termocolantes próximo à barra inferior da camisa (Obras Assistenciais Irmã Dulce, a quem o Bahia doa uma parte da renda dos jogos e patch alusivo aos 85 anos do clube).
No dorso, a volta da numeração vermelha, uma "faixinha" tricolor sob a marca da Umbros com a inscrição Nascido para Vencer e as "bolinhas laterais" de ventilação (padrao da Umbro), a maior delas com o escudo do Bahia.
O tecido é mais espesso na porção frontal, aparentando melhor qualidade, enquanto o restante da camisa é de tecido mais leve, fino e distensível.


Já a camisa tricolor, segue a mesmíssima distribuição dos patrocínios, dos patches, tecido liso nas mangas e costas e "canelado" no abdomen, mas já traz diversos pontos de gosto/função discutíveis:
1- o tom de vermelho foge completamente ao tradicionalmente usado, vermelho vivo, encarnado. Já ada Umbro, é um tom quase "terra", que não compromete o conjunto.
2- manga de cor única: vermelha. A Lotto já havia feito o mesmo em azul. A torcida não gosta. Camisa tricolor tem manga tricolor. Simples.
3- Punhos vermelhos, gola V vermelha (brancos ficariam melhores, como sempre foi) e uma desnecessária e quase incompatível gola "pólo" branca.
4- esse, sim, compromete o conjunto: as listras tricolores afinam na direção da barra da camisa. Isso gera um bizarro efeito: a parte superior da camisa tem menos listras que a barra, alé de, tirando a simetria, obrigou a marca a "terminar" a lateral da camisa com um ridículo triângulo vermelho.




Para concluir (e aí a responsabilidade é total do Esporte Clube Bahia), as camisas foram lançadas com patrocínio master da MRV e, cerca de 15 dias depois, o clube assinava com a Caixa Econômica Federal ocupar o lugar da construtora, que passa a ocupar o espaço dos ombros. Ou seja, como já se especulava a troca de patrocínio, muitos esperaram o lançamento das camisas com o patrocínio da Caixa, fazendo encalharem os estoques da camisa "nova antiga".
Coisa do Bahia....