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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

2006: A evolução da Diadora



Chegamos ao ano de 2006. O ano que seria o “ano da virada”, o divisor de águas na história do Bahia, já que o time tinha caído da Série B para a C no ano anterior e tinha por obrigação voltar à Segundona (e, de preferência, como campeão).

Uniforme novo, mesmo, só em meados do ano. Isso se tornaria prática comum com a Diadora (e, posteriormente, com a Lotto). Mas já tinha patrocinador novo na camisa, a Fiat (que substituía a tosca Muriel), e isso obrigou o time a jogar todo o campeonato baiano com uma camisa “tampão”, como são conhecidas as camisas improvisadas que um time usa durante pouco tempo enquanto não lança novos modelos para aquela temporada. Isso se fez necessário pelo fato de o time já ter um novo patrocinador assinado, porém ainda não ter lançado sua nova coleção. Sendo assim, o Bahia teve que jogar o Baianão de 2006 com a camisa de 2005, porém já estampando o novo patrocinador.

Finalmente, após o campeonato baiano, o tricolor lança suas novas camisas para a Série C. E é perceptível a evolução das mesmas no que diz respeito a tecido, corte e design. As camisas melhoraram muito em relação às suas predecessoras.

Na branca, novamente o problema da padronização da marca: como foi falado no post anterior, a camisa seria nada mais que uma cópia da camisa da Roma, Cobreloa, Santo André, etc, adaptadas ao Bahia. A camisa estava menos justa ao corpo e passava a ter uma faixa azul/vermelha descendo do pescoço até a barra da camisa, no lado direito da mesma. O logo “One of Eleven” permanecia na manga. A posição do escudo (no centro), a tipografia do número às costas e o logo Diadora permaneciam inalterados.

Mas a evolução mesmo viria na camisa tricolor: na minha opinião, ela é, simplesmente, a camisa listrada mais bonita que o Bahia lançou desde os tempos da Adidas. A camisa era perfeita: tons de vermelho e azul no ponto, largura das listras corretas, espaçamento em branco na medida, escudo no lado esquerdo do peito... até mesmo o patrocínio caiu bem na camisa, bem como o logo da Diadora. Pra mim, perfeita. Um bom exemplo de que o simples pode ser bom.

No que diz respeito a patrocínio, a montadora Fiat voltava a ser a patrocinadora master do time após 4 anos, exibindo na camisa os seus lançamentos.

Porém, dentro de campo o time não correspondeu... o time, fraco, não conseguiu (novamente) ser campeão baiano, foi eliminado (novamente) na Copa do Brasil e não conseguiu (novamente) subir de divisão, sendo fadado a permanecer por mais um ano no porão do futebol brasileiro. Uma pena que um dos uniformes mais bonitos da história recente do tricolor teve que ficar no ostracismo e uma terceira divisão.

A Diadora continuava com seu pé-frio no Tricolor.


Uniforme 1 em ação pela Série C de 2006.


Uniforme 2 em ação pela Série C de 2006