Chegamos ao ano de 2006. O ano que seria o “ano da virada”, o divisor de águas na história do Bahia, já que o time tinha caído da Série B para a C no ano anterior e tinha por obrigação voltar à Segundona (e, de preferência, como campeão).
Uniforme novo, mesmo, só em meados do ano. Isso se tornaria prática comum com a Diadora (e, posteriormente, com a Lotto). Mas já tinha patrocinador novo na camisa, a Fiat (que substituía a tosca Muriel), e isso obrigou o time a jogar todo o campeonato baiano com uma camisa “tampão”, como são conhecidas as camisas improvisadas que um time usa durante pouco tempo enquanto não lança novos modelos para aquela temporada. Isso se fez necessário pelo fato de o time já ter um novo patrocinador assinado, porém ainda não ter lançado sua nova coleção. Sendo assim, o Bahia teve que jogar o Baianão de 2006 com a camisa de 2005, porém já estampando o novo patrocinador.
Finalmente, após o campeonato baiano, o tricolor lança suas novas camisas para a Série C. E é perceptível a evolução das mesmas no que diz respeito a tecido, corte e design. As camisas melhoraram muito em relação às suas predecessoras.
Na branca, novamente o problema da padronização da marca: como foi falado no post anterior, a camisa seria nada mais que uma cópia da camisa da Roma, Cobreloa, Santo André, etc, adaptadas ao Bahia. A camisa estava menos justa ao corpo e passava a ter uma faixa azul/vermelha descendo do pescoço até a barra da camisa, no lado direito da mesma. O logo “One of Eleven” permanecia na manga. A posição do escudo (no centro), a tipografia do número às costas e o logo Diadora permaneciam inalterados.
Mas a evolução mesmo viria na camisa tricolor: na minha opinião, ela é, simplesmente, a camisa listrada mais bonita que o Bahia lançou desde os tempos da Adidas. A camisa era perfeita: tons de vermelho e azul no ponto, largura das listras corretas, espaçamento em branco na medida, escudo no lado esquerdo do peito... até mesmo o patrocínio caiu bem na camisa, bem como o logo da Diadora. Pra mim, perfeita. Um bom exemplo de que o simples pode ser bom.
No que diz respeito a patrocínio, a montadora Fiat voltava a ser a patrocinadora master do time após 4 anos, exibindo na camisa os seus lançamentos.
Porém, dentro de campo o time não correspondeu... o time, fraco, não conseguiu (novamente) ser campeão baiano, foi eliminado (novamente) na Copa do Brasil e não conseguiu (novamente) subir de divisão, sendo fadado a permanecer por mais um ano no porão do futebol brasileiro. Uma pena que um dos uniformes mais bonitos da história recente do tricolor teve que ficar no ostracismo e uma terceira divisão.
Arilde, véio, me permite discordar quanto à camisa tricolor. De fato, o reestabelecimento das listras verticais ficou bacana, mas os quadrados azuis para aplicação do patrocínio e do número são bizarros, acabm a camisa!!! A camisa Lotto de 2008/09 prova nao haver necessidade de interromper as listras, é só colocar uma "moldura azul" nos caracteres que eles ficam completamente visíveis... Abç
ResponderExcluirSó para não passar em branco: nosso time está acabando mesmo, né? Até o anãozinho morreu!!!! Uma das últimas tradições ainda vivas do Bahia se foi... e logo após ver o timinho tomar cinco!!!!
ResponderExcluirHehehehe
ResponderExcluirPô, o anão era mítico, lembro quando eu era pequeno e ele já estava lá na Fiel dando suas reboladas com aqueles dois tocos de perna. Que ele descanse em paz.
Quanto à camisa, vc está certo, mas o que eu quis dizes no post é que até mesmo esse quadrado, que geralmente acaba com as camisas (como vc mesmo falou), ficou discreto e compôs bem no uniforme... pelo menos eu achei! Repare que as laterais do suposto quadrado são justamente as próprias listras azuis que descem dos ombros. Olhando de longe, nem dá pra perceber que ali tem um quadrado.
Pior seria se metessem um quadradão branco ali... rsrs
Abraço.
Salve amantes do Esquadrão!!
ResponderExcluirSe não fosse esse quadrado azul tanto na frente (onde fica o patrocinador) e na parte de trás (onde fica o número, ficaria perfeita, inclusive lembra um uniforme retrô, mas infelizmente isso matou a camisa.
A branca ficou meio esquisita com essas listra descendo da gola até a barra da camisa, e ainda por cima apenas de um lado. E outra coisas que eu não gosto muito é o escudo no meio do peito.
Paulo Brazil.