TRANSLATION

Pesquisar neste blog

terça-feira, 20 de outubro de 2009

2003: O COMEÇO DO FIM



28/06/2003, Vila Belmiro, Santos 4 x 0 Bahia - vitória de número 300 do Santos em campeonatos brasileiros;

07/08/2003, Maracanã, Flamengo 6x0 Bahia – Edilson marca 3 vezes, o técnico Evaristo de Macedo entrega o cargo após o jogo e nem retorna à Salvador junto com a equipe;

22/10/2003, Fonte Nova, Bahia 4 x 7 Santos - show de Diego, Robinho, Léo e cia;

14/12/2003, Fonte Nova, Bahia 0 x 7 Cruzeiro - Alex brilha, faz cinco gols com colaboração de um "apavorado" Valdomiro e o Cruzeiro ultrapassa os 100 gols no campeonato(só no Bahia foram 12!).

Assim foi o Brasileirão de 2003: saco de pancadas dentro e fora de casa! O Bahia ajudou a fazer a alegria de várias torcidas, com equipes rivais fazendo história às suas custas. Resultado: novo rebaixamento, dessa vez sem direito a "tapetão" e nem virada de mesa. Último colocado entre os 24 times de Brasileirão. Daí para cá, momentos ridículos e raros rompantes de uma falsa alegria se sucederiam na vida do sofrido torcedor tricolor.

Time fraco merece uma camisa horrorosa e a Penalty parecia prever o fiasco quando lançou uma insossa camisa branca com faixas azuis largas nas laterais da camisa. A empresa parecia ter perdido a inspiração que levou a lançar belos e inovadores uniformes no início da parceria nos anos 90. Raras vezes o Bahia usou uma camisa tão desalinhada com sua história: nem arrojada, nem conservadora e, eventualmente, estampada com um "auto-patrocínio" do programa Sócio Torcedor, sem contar o vexatório patrocínio da água mineral “Frésca” – com acento mesmo – razão de piadinhas por parte dos rivais, mas que até calhava com a situação do time naquele momento. Enfim, uma camisa à altura o futebol apresentado naquele ano por Preto, Cícero, Accioly, Valdomiro e cia. De novidade, mesmo, apenas o logo da Penalty que não tinha mais o nome da empresa e a numeração às costas que voltava a ser vermelha (o azul e o vermelho alternavam-se ano após ano). Já no segundo uniforme, a tradicional camisa tricolor, listrada em vermelho, azul e branco, mais uma vez foi desprezada, dando lugar a uma camisa azul royal com uma faixa larga vertical vermelha que passava sob o escudo, ladeada por duas faixas brancas mais finas. Bonita? Eu até acho, mas não passava de uma cópia da camisa do Paris St. Germain, essa sim, classuda, pois o azul marinho nela usada contrastava com o vermelho, dando um aspecto muito mais elegante. Como dizem por aí, "cada time tem a camisa que merece..."


Versões das duas camisas com o "auto-petrocínio" Sócio Torcedor, finado programa de sócios do clube


Camisa com o patrocínio Frésca (foto do evento de lançamento do patrocínio)



A insossa camisa branca em jogo contra Corinthians (acima) e Santos (abaixo, na humilhante derrota por 7x4 na Fonte Nova)


Uniforme 2, ainda sem patrocínio

Um comentário:

  1. Inovadora no desenho não, mas certamente na tecnologia. As primeiras camisas vinham com o DUOSOFT MAXIMOTION, Onde as laterais e mangas eram furadinhas, lembrava um mesh, mas era feito na propria camisa. Mas depois o time passou a usar um material mais vagabundo. Seria o reflexo da equipe?

    ResponderExcluir