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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

2004: DECEPÇÃO NA VOLTA DA CAMISA TRICOLOR



O ano de 2004 trouxe novidades para o Bahia. Camisas e patrocinador novos e a necessidade de subir da Segundona pela primeira vez por suas próprias pernas. Parecia que, pela primeira vez em anos, haveria um campeonato sério, com primeira e segunda divisões fortes. O Tricolor até que se saiu bem. Liderou parte da primeira fase, teve o terceiro melhor ataque e foi a segunda defesa menos vazada. Num time em que Robert foi o maestro, alguns dos coadjuvantes também conseguiram se destacar: Rodrigunho, o coringa Ari, Neto Potiguar, entre outros. Apesar do bom começo, mais uma vez o Bahia fraquejou na hora de decidir dentro de casa. Primeiro, contra o Avaí, quando o até então inquestionável Leonardo Silva perdeu uma dividida na intermediária, deixando o atacante do rival livre para marcar. O golpe final nas pretensões tricolores veio no dia 11 de dezembro, novamente na Fonte Nova, quando jogando contra um Brasilense já garantido na série A, perdeu o jogo com atuação fraca de Robert, falha de Márcio num gol olímpico e expulsão de Rodriguinho. O resto da história todo mundo já sabe. Passeios pelas séries B e C e a marca de ser o único grande, ao lado do Fluminense, que não conseguiu voltar para a série A por mérito.

A camisa branca, mais uma vez inexpressiva, era lisa e com gola em V e barras das mangas em azul. Em relação ao ano anterior, o logo da Penalty e a numeração às costas mantinham as mesmas cores (azul e vermelha, respectivamente); se esta foi simplória, pelo menos tivemos a volta da tradicional camisa tricolor listrada, similar às da época da Adidas, só que desta vez com material mais moderno e de qualidade. Em ambas, o patrocínio da Quartzolit era grafado sobre um bizarro retângulo amarelão que poluia demais o visual. Interessante foi o fato de que no evento lançamento do novo patrocinador, as camisas apresentadas tinham o Quartzolit estampado com outra diagramação, menor e com um logo à esquerda e sobre fundo branco, bem menos chamativo. Já nas camisas de jogo, o resultado é o que se vê nas fotos acima. Quem for mais detalhista também poderá notar a tremenda desorganização do departamento de marketing do Bahia: nas duas camisas, branca e tricolor, o “Quartzolit” também está grafado de forma diferente, mudando a fonte das letras de um modelo para outro: na branca, as letras são maiores, ao passo que na tricolor as letras são mais “compactas”. Já na triolcor de mangas longas, o nome da empresa volta a ser escrito com as letras maiores. Ou seja, marketing incompetente + patrocinador inexpressivo = camisa desorganizada. É claro que a combinação entre azul, vermelho, branco e amarelo não podia resultar em coisa muito boa, mas o patrocínio durou só um ano e a cor "adicional" logo foi retirada do manto tricolor.

Esta camisa marcou o final de uma história de sucessos e tropeços entre a Penalty e o Bahia. Acredito que, depois da Adidas, tenha sido o mais duradouro contrato de fornecimento de camisas que o time teve. Em 2005, o Bahia ainda disputou o campeonato baiano com estas camisas, porém, como o contrato já havia findado, o clube teve que se virar com os restos de material do ano anterior, vestindo verdadeiros “molambos”: camisas remendadas, apliques de patrocínio e numeração se soltando em jogo e um (novo) patrocínio “Muriel” grosseiramente aplicado sobre o patrocínio anterior, como se pode ver em fotos abaixo.

Final decadente e vexatório de uma parceria de 10 anos.

Fotos do evento de lançamento do novo patrocinador: percebam que a diagramação do logotipo da empresa é diferente em relação às camisas de jogo


Camisa listrada em ação


Camisa branca em ação na Série B de 2004: com algum esforço, é possível perceber que o nome Quartzolit está escrito com letras diferentes em ambas as camisas


A camisa de 2004, sendo usada no campeonato baiano de 2005: percebam as aplicações grosseiras da numeração e do novo patrocinador Muriel, por cima do antigo Quartzolit

3 comentários:

  1. No jogo com o Brasiliense, ainda tivemos a expulsão de Luis Alberto psicótico e a maior vaia que um goleiro já levou...Marcio caiu em desgraça após esse jogo.

    O ano de 2005 talvez tenha sido o pior da historia do clube. Os molambos da Penalty (que fizeram vergonha contra o Gremio em rede nacional), eram só o prenuncio da bagaceira..

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  2. Ronei, esse jogo tb ficou marcado pelo distúrbio intestinal que acometeu o "craque" Marcinho... rsrsrs

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  3. subiam somente 2 para série A né?

    e pq não colocou Selmir se tava precisando fazer gol ?

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